ACISP - Associação Comercial e Industrial de São Pedro

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Exclusões no SCPC caíram 10,5%

Data da Publicação: 29/07/2009 - 21:00
O número de pessoas que quitaram as dívidas e conseguiram “limpar seus nomes” no primeiro semestre de 2009 é 10,5% menor no comparativo com o mesmo período de 2008. Segundo dados da Acisp (Associação Comercial e Industrial de São Pedro) as exclusões no SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) nos seis primeiros meses do ano passado totalizaram 397 nomes de pessoas físicas contra 359 registros no mesmo período deste ano.

A crise financeira mundial pode ter contribuído para a redução no número de pessoas que tem conseguido sair da inadimplência.  Os índices de consultas a sistemas de crédito e de novas inclusões também refletem um cenário que merece a atenção do setor comercial.

As inclusões ao SCPC cresceram 1,94%, de 1.135 para 1.157 entre os primeiros meses de 2008 e 2009. As consultas, que representam a intenção de compra, caíram 7,2% no mesmo período, de 25.984 para 24.231. O número de consultas ao sistema de cheques foi o que registrou a maior queda no período comparativo, de 23,6%, passando de 7.521 para 6.085

Segundo o presidente da Acisp, Flávio Castelar, a inadimplência está intimamente relacionada à queda nas consultas. “Os dados reforçam uma questão que sempre foi enfatizada pela Acisp: quanto menos o comerciante consulta, mais está sujeito ao calote. São os próprios empresários os responsáveis por alimentar o banco de dados do SCPC, e assim fortalecer o comércio, evitando que a inadimplência seja ainda maior. Por isso estamos sempre destacando a necessidade de realizar consultas ao crédito, para minimizar os riscos de prejuízos financeiros nas transações comerciais, essencial para empresas de qualquer porte e segmento. Além disso, tão importante quanto consultar é fazer as inclusões dos nomes dos clientes inadimplentes, mesmo que estes já tenham sido cadastrados por outras empresas, para que, quando o devedor comparecer ao balcão de informações do SCPC da Acisp, possa saber em quais empresas constam seus débitos para quitá-los e voltar a ter crédito no mercado”, explica.

Ainda segundo Castelar, a queda significativa nas consultas a cheques pode estar relacionada ao uso dos cartões de crédito ou débito para as compras, prática cada vez mais freqüente entre os consumidores, e, que, para o comércio, apresenta vantagens na luta contra a inadimplência, entretanto, o faz amargar taxas administrativas que variam de 3,5% a 5%.

Cabe ressaltar que as consultas apresentadas pelo SCPC indicam apenas as intenções de compras a prazo ou com cheques e não incluem as compras efetuadas à vista, em dinheiro ou com cartões de débito ou crédito.